sábado, 20 de fevereiro de 2010 | By: ~* Manu Grecco

Complemento

"Depois, que o que é confuso te deixar sorrir

Tu me devolva o que tirou daqui
Que o meu peito se abre e desata os nós."


Hoje eu respirei com toda a capacidade do meu pulmão
E fui soltando devagar.
Durante o tempo de expiração, pensei em mim
Em nós
Em toda a importância e tolerância
Não é fácil.
Não vai ser.

"Se enfim, você um dia resolver mudar

Tirar meu pobre coração do altar
Me devolver, como se deve ser
Ou então, dizer que dele resolveu cuidar
Tirar da cruz e o canonizar
Digo faço melhor do que lhe parecer (...)"



Até antes, sorria um sorriso vazio
Era vago o som das minhas gargalhadas.
Era riso, mas não era sorriso.
Agora me preenche
"Felicidade me invade agora, como há tempos já não me visitava".
É um gosto por lembrar
É uma espera pra abraçar
Uma ansiedade pra viajar.
Estou, sinceramente, preenchida.
Por algo que jamais imaginei ser encaixe em mim.
Nunca algo! É alguém.
E assim deve ser tratado. O - alguém.
Já não tenho do que me queixar.
É continuidade, complemento.


"Que eu queria poder te dizer sem palavras

Eu queria poder te cantar sem canções
Eu queria viver morrendo em sua teia
Seu sangue correndo em minha veia
Seu cheiro morando em meus pulmões
Cada dia que passo sem sua presença
Sou um presidiário cumprindo sentença
Sou um velho diário perdido na areia
Esperando que você me leia
Sou pista vazia esperando aviões(...)"
 'Me desculpe - pra um.
Te amo - pra outro.'


Escrever com tantas entrelinhas,
E algumas coisas em letras menores,
Não é covardia.
É dizer sutilmente, o que não precisa ser dito com a grosseria de letras grandes.
Dito.










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