segunda-feira, 13 de dezembro de 2010 | By: ~* Manu Grecco

Going by steps

Quão grande é a dúvida que eu ainda te resta sobre o que é fato e o que é caco?
Quão grande é a espera pelo calor.
Afago longe da derme, epiderme, frio, pele.
Perto do miocárdio, calor, coração.
Ando sobre passos que eu vejo já andados.
Só ando sob certezas.
Ande, prove-me que você foi
E então eu vou.

Até acredito que andei mais rápida em certas coisas.
Não me arrependo, mas reconheço.
Porém agora paro.
Sua vez, ande.
A partir de agora só darei passos ao te ver tendo andado.

Nada de muito radical.
Só segurança de quem quer mais.

É que voz
Todo dia a encontro.
Sob o mesmo tom
Tão diferente
Mas é todo dia novo
São horas das quais só eu passo
Pra saber quão aflitas são
E no fim do dia
Ouço, e amoleço.


Eu quero ser quem...
Eu quero ser alguem que...
Eu quero ser a...
Eu quero ser uma...

Ser uma alguem quem...

Espera.
Espero.
Esperemos.
Sic Parvis Magna
domingo, 12 de dezembro de 2010 | By: ~* Manu Grecco

passarinho

Meu coração de passarinho
Se acalma devagarinho
Enquanto sente asa bater
Ameaça voar
Mas quer ficar

É como encontrar
E deixar estar
E sentir ficar
Mas ter que ir

Meu coração de passarinho
Continua batendo rapidinho
Em silêncio secreto
Mãos contra o peito
E você sente

Vai desacelerando
Sem parar
Tudo volta pro lugar
Hormonios, cabeça.
Quem dera se isso fosse verdade.
Não tem nada no lugar.

sábado, 4 de dezembro de 2010 | By: ~* Manu Grecco

passos passo a passo



Conformada com as cores das coisas
Com as formas e com a situação
Cansada, sabe?

Derrepente quando eu menos esperava
E nem queria mais tentar,
No caminho vejo um ninho
No formato exato daquilo que mais me doia.
Me pareceu tão confortável.
Se em mim, já parecia não ter serventia, deixei-o lá.

Mas como uma mutação
Aquilo tomou conta do que mais me valia
E roubou
Mas parecia seguro.
Só assisti a partida
Mas incrivelmente, quanto mais distante ficava o meu coração do meu peito
Mas confortável eu me sentia.

Leve, pode levar!
É um presente meu.
Mas, por onde você andava?


Manoella Grecco
terça-feira, 23 de novembro de 2010 | By: ~* Manu Grecco

Pronto, o ponto.



Agora te digo. 
Estou naquele ponto.
Qual?
Aquele em que se sente na beira de um precipício e ai vem alguém e te salva.
Aquele em que me descrevi há cerca de 3 meses atrás.


Incrivelmente, devo admitir que a vista daqui de cima, dessa vez, é muito mais bonita!
É primavera, afinal.
E dessa vez, por certo, não vejo pra quê me jogar. Quero olhar, observar, fotografar com os olhos.
Quero natureza.


E vejamos, então.
Percorrido o mesmo caminho até aqui,
Percebo então que não foi exatamente o mesmo.
Mesmo que com os mesmo fins.
Não, não quero fins. Nunca quero.


Reformulando...
Mesmo que sob os mesmos objetivos
Tenho um novo ponto de vista.
Sem óculos escuros, posso ver com todas as suas cores
Aquilo que só daqui de cima se vê.


Ao meu lado chegam pessoas e se jogam
De cabeça, de corpo, de todos os jeitos.
Não vou me jogar, tranquilize-se.
Vou fazer uma trilha ao redor desta montanha,
Vou cheirar todas as flores e ver o sol se por durante o caminho,
E vou encontrar o meu objetivo lá em baixo.
Sem voos.
Com pés caminhantes, no chão.


Manoella Grecco
domingo, 21 de novembro de 2010 | By: ~* Manu Grecco

Retalho de detalh...

Detalhes são coisas que contém a maior importância de qualquer conto
Sabe? Detalhes... Pontos quase invisíveis.
Só os ve quem quer!
E quando são vistos, fazem diferença.
Fazem na verdade, a diferença.
Mudam opiniões, sentidos, pensamentos.
Tomam conta das opiniões, sentidos e pensamentos.

São eles que fazem com que se perceba a real face de todas as coisas.
Apenas pare e observe.
Qualquer mentira, contem um detalhe que conta a verdade.
Qualquer ficção contem um detalhe que revela a base em realidade.
Qualquer coisa tem um detalhe que mostra em um ponto, tudo.

A tarefa é parar, observar e dar maior valor aos detalhes.
Eles podem ser tão preciosos quanto uma oratória de minutos.
Jeito que se olha, expressão no canto da boca, movimentos das mãos..
Feel the details.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010 | By: ~* Manu Grecco

What did you learn?



After you
I lived in a place 
When I found lie
When I found tears
When I didn't want to live.

Later you 
All was changed.
I found you and myself
I found happiness
I found things inside me that I've never joined. 
I just wanted you and nobody else.

After we lost the essence of everything
I learned how to give up trying
But I learned something better
The things can have some collor 
Even if you take them off.

I found a treasure.
Now It's just mine.
And I can share with who I want.
Have no money there
Just feelings.
The most pure you can find.

Someday you'll hear about it
Exactly of the person
Who shered to me.

This treasure is inside me.
You didn't found it for you.
Maybe because it wasn't to be yours.
Not now.
Maybe if...

Manoella Grecco
sexta-feira, 12 de novembro de 2010 | By: ~* Manu Grecco

Verão um novo verão


Recomendação minha: Leia, ouvindo isso...
Vendo quanto passado foi passado
Vendo por qualquer trocado meu arrependimento
Eu olho, lembro, olho e lembro de novo
E fico aqui, com a mão estendida, oferecendo meu arrependimento pra qualquer um
Não quero ele comigo, ele não me pertence.
Deixe ele, com quem dele se veste melhor
Fico com um ramo de amor que sobrou
Que quero plantar naquele jardim
Pra ver se cresce do lado daquele lindo bonsai
Olha, me cansei de verder. Vou deixar aqui no chão.
Pegue quem quiser, presente meu.

Vamos, me dê a mão.
Chega desse por do sol.
Chega dessas paisagens
Chega de procurar qualquer miragem
Vamos pro outro lado do mundo
Pra assistirmos ele, sobre outro foco.
Daqui a uma noite.
quarta-feira, 3 de novembro de 2010 | By: ~* Manu Grecco

Eramos erro e erramos.

Eramos em um lugar errado, na hora errada, num tempo errado, com a pessoa errada, com os sentimentos errados, com as atitudes erradas, sob os efeitos errados, dizendo as palavras erradas, com as esperanças erradas, olhando de forma errada...
Eramos erro. 
Não eramos?
E erramos.


Manoella Grecco




Dias que não serão jamais deixados para trás. 
Não mesmo?
NÃO MESMO?
Serão SIM!
Lamento Dona Saudade, que você não seja bem vinda, como eu mesma não fui bem vinda  uma vez. 
Ou duas, quem sabe...
Houve quem disse que seria indispensável a presença. 
"Não sei viver se não for com você".
"Quero te ver."
"Você é tudo que eu sempre quis."
RISOOOOSSSS.


Foi dito por mim também.
Houve questão? 
Acho que foi mais fácil sem. Não pra mim.
Houve querer? 
Mais fácil foi nem querer. Não por mim.
Deixa pra lá. 
Deixa do lado de lá...

Por que do lado de cá... 
É até irônico.




A falta é triste. 
Como eu disse, o contrário me faria melhor.
Mas superável, já que a opção contrária está definitivamente desativada.
E eu que pensei tanto em manter meus dois pés atrás, plantados, firmes e de novo, me joguei por inteira.
risos. Aiai... Nem comento isso.





  • Hoje é um dia do calendário que eu não gosto mais.


Reticências

Resta seguir.
Ouvir outras músicas,
Conhecer outras pessoas,
Adotar um novo estilo,
Usar um novo perfume,
Viajar pra outro lugar, não para aquele, nunca mais.
Fazer novos amigos,
Tocar novas músicas.
Conhecer novos lugares,
Mudar o visual,
Trocar os móveis de lugar,
Formatar o computador,
Tirar as fotos do porta retratos,
Focar em novos objetivos
Reformar o armário
Ter novos planos
Morar em outro lugar
Fazer alguma economia
Estudar um pouco mais
Ir à algum congresso importante
Tentar na Mega-Sena,
Acreditar em mim mesma,
E seguir...




Sinto até que viva, depois de me perceber passível de realizar tudo isso.
Antes "morta"? Não.
Um pouco menos viva. Somente!






Invenção da Inversão

Não te amo mais
Estarei mentindo dizendo que
Ainda te quero como sempre quis
Tenho certeza que
Nada foi em vão
Sinto dentro de mim que
Você não significa nada
Não poderia dizer mais que
Alimento um grande amor
Sinto cada vez mais que
Já te esqueci!
E jamais usarei a frase
Eu te amo!
Sinto, mas tenho que dizer a verdade
É tarde demais...
Clarisse Lispector.






  • Releia. Com um pouco mais de atenção desta vez. E agora, leia as frases de baixo, para cima. Clarisse Lispector escreveu por mim, garanto.  
Talvez não na ordem inversa. Na ordem correta, me identifico.
It's over.

=*
quinta-feira, 28 de outubro de 2010 | By: ~* Manu Grecco

Palavras presas... Ainda!

TENHO MUITO SOBRE O QUE FALAR.

Vou formular isso tudo em letras e volto.

São muitas coisas.
Muito tudo.
Muito novo.
Tudo novo
Tudo muito.
VIXE.

São as águas novas que passaram no rio das águas que nunca param.

SOS.

=*
quarta-feira, 27 de outubro de 2010 | By: ~* Manu Grecco

Sem decolar


Rapaz, eu  posso lhe ser bem sincera?
Esses ultimos dias, têm me feito decidir, definitivamente, que eu nunca irei criar um pássaro preso em uma gaiola.
Eu tenho me sentido exatamente como ele supostamente se sente.
Voando pra um lado e pro outro, limitado por uma grade, sem chegar a lugar nenhum.
Ele consegue ver pelas grades tudo do mundo do outro lado, mas ele está alí, preso.
E a limitação dele se baseia só naqueles lugares feitos pra ele pousar de um pulinho, pra outro.
E quem sabe da aflição dele?
E quem sabe se ele estaria melhor do lado de fora?
E quem pode entender o que ele realmente quer?
E pra quem ele pode contar que quer não estar alí?
Qualquer decisão que ele tenha, será sem exito. Qualquer atitude não terá êxito, a não ser a mecânica préviamente delimitada pelo limite determinado.
Que isso não seja vivido pelo meu pior inimigo.


Cara,
Sinceramente que agonia!
sábado, 23 de outubro de 2010 | By: ~* Manu Grecco

Passarão, passarinho.

Agora, meu bem, a que conclusão chegamos?
Será que sabemos mesmo onde erramos?

A verdade é que:
A face do erro que vemos, a criamos da nossa forma.
E pra que haja de fato um erro que justifique a desistência
Causada pela fraqueza e pela falta de franqueza,
O inventamos.

Frente a esta situação
Percebo que o melhor
É de fato necessário deixar passar
Mascarar tudo com um erro qualquer
E deixar passar.
Manoella Grecco



Todos estes que aí estão
Atravancando o meu caminho,
Eles passarão.
Eu passarinho!
Mário Quintana

quinta-feira, 21 de outubro de 2010 | By: ~* Manu Grecco

Presente do pretérito

Acreditar que tudo está perdido é um erro ou um mero acerto com medo da verdade?
Quanto às consequências, abstraia.
Se de presenças tudo se tornar lembranças
Acredite, delas eu vou viver.
Mesmo que eu tenha que mudar alguns móveis de lugar
Deixar alguns hábitos e adquirir outros
Somente pra nem sentir o tempo passar
E nada me fazer lembrar, eu vou.

Mas como o que eu sinto, eu não minto
Aposte que o oposto me faria muito melhor
Trocar a falta pela presença
Ao invés de móveis de lugar
Trocar o esquecimento pela espera
Ao invés de habitos
Trocar o "sem" pelo "com"
Ao invés de não querer mais querer.





Não deixe, não permita, não faça isso, não...
quarta-feira, 20 de outubro de 2010 | By: ~* Manu Grecco

Recantar

Agora que tudo é motivo de orgulho
Vem à tona tudo que foi vivo
E quando alguns acordes
Me lembrarem
Te lembrarem a mim
Me lembrarem em você
Não pare na primeira nota
Toque toda a música
E por esse percurso
Veja novamente todo o caminho que andamos
E lembre-se
Que se eu tivesse escutando
Sem ódio e sem rancores
Eu cantaria também.

próximo passo sem compasso

Quando eu hesitei em dar o passo
E disse que não deveríamos ir em frente
Eu estava certa
E eu sempre soube disso
Mas pra me provar que nem de tudo eu sei
E que eu poderia estar errada
Andei

Sobre a forte influência
Da demostração do avesso
De um coração
SUPOSTAMENTE fraco
Me deixei levar
E realmente andei.

Passos a frente
Senti que no meu passo direito não havia mais chão
E senti algo encostar em minha costas,
Pressionando minha queda
Pedindo pra eu seguir,
Pedindo pra eu cair, onde já não se podia mais voar.
Já não havia mais o que se fazer.
Continuei andando.
Não mais horizontal
E cai.

De baixo, olho pra cima e afirmo que
Onde eu tinha certeza
Eu realmente estava certa.
Manoella Grecco

 

segunda-feira, 18 de outubro de 2010 | By: ~* Manu Grecco

Contas

O tempo consegue
Quantificar meus erros
Potencializar minhas falhas
E Multiplicar meus defeitos

Eu consigo
Subtrair minhas indecisões
Dividir minhas fraquezas
Racionalizar meus medos


Nós conseguimos
Somar os erros para transformar as indecisões
Em caminhos paralelos onde as fraquezas
São similares as falhas mas completamente superáveis
Desde que o medo nunca mais seja um defeito


Manoella Grecco
domingo, 17 de outubro de 2010 | By: ~* Manu Grecco

[in]previsível

Dos segredos que eu guardava
Esse seu, era o mais sincero.
Como todos que guardam tralhas,
Alguns segredos eram mentira
Mas eram meus, e segredos.

Ainda havia tanta coisa pra ser dita
Ainda havia tanto, tantas, tudo.
Não sinta jamais o que eu senti
Não perca jamais o que eu perdí.
Ser pego pela mão
Acreditar estar seguro
Voar incrivelmente alto
Viajar incrivelmente longe
Passos não andariam esse caminho
E  ser solta.

Sentir o vento contra você
Sendo arremessada pela gravidade contra o chão.
Sem mais o que fazer
Esperar o sim, não vou.
Chega de se(s) e talvez(es)
De mim não espere mais nada.
Mas de mim, não espere o não.



sexta-feira, 15 de outubro de 2010 | By: ~* Manu Grecco

in[existe]

Existe a opção
Existe a contramão
Existe a razão
Existe o coração
Existirão.


E quando a falta faz
A lembrança traz
Arrependimento
Ou paz?

Manoella Grecco
quinta-feira, 23 de setembro de 2010 | By: ~* Manu Grecco

Formatos, Ações. Formatações

Por onde começo?
Pelo começo do meio?
Pelo meio do começo?
Pelo meio do fim?
Pelo fim do meio?
Pelo começo do fim?


Ainda sem nenhum formato
O triângulo me parece sempre igual
Igualzinho a tudo que acontece.
"Pegue o papel e escreva qualquer palavra"

Com é sem.
Cem é com.

E quebrando o cartão ele destruiu o poder.

"Depois cate as palavras"
E forme as mais loucas loucuras loucas que se pode pensar...
...pensar...
pensar por onde começar...
pensar por onde começar a pensar
Em como sair daqui
Da frente dessa porta
Que me mostra o início de um começo
Sem fim.
sábado, 18 de setembro de 2010 | By: ~* Manu Grecco

E você?

Eu sei a data
Eu sei o gosto
Eu sei o jeito
Eu sei o cheiro
Eu sei a medida
Eu sei a vontade
Eu sei a força
Eu sei a hora
Eu sei a musica
Eu sei o dia
E sei a noite
Eu sei a cor
Eu sei a entrada
Eu sei o estilo
Eu sei a velocidade
Eu sei a dúvida
Eu sei o susto
Eu sei a verdade
E sei a mentira
Eu sei o drible
Eu sei o sono
Eu sei o beijo
Eu sei a saudade
 Eu sei o volume
Eu sei a intensidade
Eu sei do meu amor.

Sei de tudo
           De tudo um pouco
                             Pouco
                                     Mas de tudo aquilo
                                               Daquilo que me interessa.
                                                                                 E você?


sexta-feira, 17 de setembro de 2010 | By: ~* Manu Grecco

Passo a Passo

Arrisquei
Depois pensei
Minto se digo que medo não tive
E realmente arrisquei
Fui.
Desconhecida a dificuldade não é
Fácil também não
Mas ser desafiada já é início
E então aconteceu.
As portas estavam abertas
Sem conotações pejorativas
Tão pouco pós-românticas
Estavam sim,
Todas elas,
TODAS!
Significando em porta bandeira
Sua permissão de entrada.
Convidei:
- Entre
Vi que as coisas então poderiam ter cores vivas;
Vi que a sinceridade da qual eu conhecia, tinha uma versão mais pura;
E vi também que era confortável
Sem almofadas
Sem colchão
Sem conforto proporcionado,
Naturalmente confortável.
Mãos dadas e algumas perguntas
Formação primária de um conhecimento
Agora, nessa fase, eu lia o manual.
Inútil, já que em Mandarim.
Poucos atos, me serviram de mímicas.
Me deram o entendimento necessário.
Percebi que agora eu podia seguir.
Cá estamos nós.
Sou ansiosa e paixão,
E você uma estrada pra eu sempre viajar.



quarta-feira, 8 de setembro de 2010 | By: ~* Manu Grecco

Um novo,

Veja só.

Hoje eu me peguei desenhando corações, tentando deixar um mais perfeito que o outro na lateral de uma folha da atividade durante uma aula, destraída, pensando em alguma coisa que eu não me lembro mais o que.
Tenho 12 anos novamente, e novamente vivo o primeiro amor.
Ou vivo pela primeira vez o primeiro amor?
Constato assim, que:
- Pelo calor no corpo ao lembrar;
- Por querer ver;
- Pela saudade do abraço;
- Pelas brincadeiras;
- Pelas gírias que se aprende num curto momento de convivência;
- Pela voz que eu escuto sem nem te ter perto;
- Pela ansiedade;
- Pelo medo de perder;
- Pelo suor nas mãos;
- Por coisas que são ditas;
- Pelo medo de magoar;
- Pelas formas de demonstração de carinho;
- Pelo medo de ser magoada;
- Pelas músicas que me fazem lembrar;
- Pelos textos escritos;
- Pelo telefone que não toca;
- Pela vaidade instantânea;
- Pela vontade de agradar;
- Pelo ciúme saudável;
- Pelas bobagens de todo namoro;
- Pelo frio na barriga...

Enfim, pelo amor que se expressa na minha particular forma de saudade.
quinta-feira, 2 de setembro de 2010 | By: ~* Manu Grecco

Satélite

Fim de tarde
No céu plumbeo
A lua baça
Paira
Muito cosmográficamente
Satélite

Desmetaforizada
Despojada do velho segredo da melancolia
Não é agora o golfão dos cismas
O astro dos loucos e enamorados
Mas tão somente
Satélite

Ah lua deste fim de tarde
Demissionária de atribuições românticas
Sem show para as disponibilidades sentimentais
Fatigado de mais valia
Gosto de ti assim
Coisa em si
- Satélite

Manuel Bandeira - Satélite




minutes...

Por outras vezes houve a situação que distante de mim encontrava-se o amor e o meu amor.
E por todas elas eu não soube fazer aproximar e não agarrei o amor com as minhas unhas, que ainda que curtas, por certo, o segurariam.
E cá estamos nós.
Mais uma vez diante a uma situação já vivida.
Mas ora os erros conhecidos, ei de não repetir.
Quero ser com você a prova final com todas as correções.
Repito o amor, o sentimento e a entrega. Devo eu?
Mas não repito o erro, jamáis. Não com você.

Por outro lado, tem o eu. Tenho eu.
E quando vi o amor indo somente por ida?
E quando ví-lo ir?
E quando foi?
Houve também a minha espera.
Quantas e quantas vezes?
Enfim...
Hoje, diante daquele fato que eu disse linhas atrás,
Mais subjetiva que nunca!
E olha,
Por tantos calos, que de forma alguma e de alguma forma, me tornariam ou me tornaram experiente.
Mas quero voltar.
Me sentir como se não houvessem armaduras.
Senti tanto, agora quero sentir tanto!
Mas por você, quero até sentir de novo.


Pretérita mais que perfeita.
Abrigar toda a insegurança em mim.
Mostrar que em mim não há.
Que de você sou oposto.
sexta-feira, 27 de agosto de 2010 | By: ~* Manu Grecco

Nada.

Um passo pra frente, a incerteza.
Um pra traz, segurança.

Uma palavra dita, a certeza.
Uma palavra escondida, o segredo.

Um pedido:
Fique.

Mais um:
- Deixa.


A letra



:)
quinta-feira, 26 de agosto de 2010 | By: ~* Manu Grecco

Não, não não não, não..

Com a tranquilidade do acontecimento
Beija-me como nunca fui beijada por ninguém.
Anestesia para que não sinta,
Não sinta para que não passe.

Passar é relativo, concreto e verbo.
Qualidade que todo sentimento se afasta,
Exceto aquele que não convém estar.
E o que deve passar, há de passar.

Mas não esse!

Abro minha mão, abra a sua também.
Faça do que é lido, real.
Sinta que meu toque em suas mãos
Pode ser um pouco mais quente.
Ainda que cedo, imaginação.
Tarde, realidade.
Palavra certa que percorre desde que amo: ESPERA.
E cá estou.

E dessa história, passo de narradora onisciente para uma protagonista sob controle.
Das mãos quentes, mas ainda desconhecidas controlam-me.
Ou as conheço?
Sei que sim.
Nome não pode ser dito, ou já pode?
Gostar agora faz sentido, ou não?
Entregue estou, e bem.
Entregue ficarei.
Amém.
domingo, 1 de agosto de 2010 | By: ~* Manu Grecco

Mil tons na tua voz

Nem que eu ouvisse
Uma mesma música
Em mil tons diferentes
Nada,
Mas nada se comparara
Ao som da sua voz
Eu a ouviria uma só vez.

A minha embriaguez tomou por culpada a tua voz
O cheiro da sua presença
O insípido da sua ausência.
É ter e não ter mais
Um segundo depois
Sentir falta
E sentir presente
É querer diariamente
O que sempre ao fim do dia,
Se vai.

segunda-feira, 19 de julho de 2010 | By: ~* Manu Grecco

Pressentimento de Pré amor

Seria um absurdo se com todos os motivos que me apareceram, este, passasse.
É. Me disseram que eu escrevo pessoas.
Não, está errado! Não escrevo pessoas. Escrevo alguma espressão de mim sobre o que elas me passam.
Sendo isso bom ou ruim.
"É só mistério, não tem segredo."



-------x-------

Teu brilho que some e aparece sob sua ordem
o Teu é o brilho de todos os lugares.
Nada acontece sem o teu chamado.
Acontece ser amado
por ter que acontecer
e não se conseguir impedir
Por hora, toda hora, de hora em hora.
Mas veja, eis algo que não se pede.
                                -e se mede?
Não. Não acho que seja justo
aquilo tão preso, por medo
continuar preso, por medo
sem mal nenhum fazer
e sem mal nenhum ter feito.

Ah! Mas faz-se necessária a demora
                                -isso é o encanto, ameaçando reaparecer.
A espera pela hora
que mais parece nunca chegar!
Mas não demora, eu sei que não

Eu sei que quem voz fala tem a voz pequena
mas esta é a única que se encherga por dentro
e diz sobre si o que vale, ou não, a pena.
                                 -de todas, esta é a única pena que se vale pagar.

Siga! Ande mais.
Há muito mais pela frente
Mas atenção:
Haverá uma parte em você que não deixará.
Juizo, medo, sabe-se lá.Descarte-a.


Eu tenho um mundo guardado de coisas pra te ver sorrir!
Enfim...
Pegue minha mão e venha ver o pôr do sol.

"Take my hand and come to see the sunset."
Or the sunrise.
Whatever.



I know that do you have loooong wings.
Bigger than me.
Protect-me.

Não estranhe a falta de música. É que todas elas, não caberiam, aqui. Nem se pra que coubessem, eu digitasse uma frase de cada uma que me veio a mente.
-Exagerada.
terça-feira, 13 de julho de 2010 | By: ~* Manu Grecco

Reflexo complexo.

Que mal há em escrever tanto,
Se já não há encanto
Para ser quabrado
Quem se importa?

Tudo que era guardado
                                         - Mas não era segredo, porque não tem segredo.
Foi descoberto.
                                         -Não tenha medo.


Se há a necessidade de proteção
Faço-a com minhas asas.
Que enquanto forem grandes
                               - O suficiente

Pra cobrir ao menos a sombra dos seus passos, eu a farei.
Não morra, ouça.
Há um tanto de você em mim.
                               - E talvez de mim em você.
Tenho necessidade que você viva
                              - Para que eu viva também.

Venha, me dê a mão.
Vamos a procura do encanto.
Ele se perdeu,
Saiu por aí.

Tenho algumas pistas de onde encontrá-lo.
Me contaram.
Veja só se não é um tanto suspeito.
Quando você olha nos meus olhos
O vê refletido neles.
Encontrou? ;*





segunda-feira, 28 de junho de 2010 | By: ~* Manu Grecco

Ultra Romântico - Anagrama

Onde há um sorriso, sei que há você
Símbolo de paz, mandalas e música
Eu espero pra te ver
E é esperando que eu espero mais
Me diz que eu preciso,
Que então eu o faço.


Quero samba.
Quero música que te faça mecher
Quero o som que te faz tremer
Quero o barulho que te faz me querer
E quero ouvir pra te querer
Quero querer.

Mas ainda quero música
Aquela que quando você fala
Fica parecido com o som dos seus olhos
Ou dos meus, quando te ouço
Quando ouço a sua voz.

Para que eu precise de tanto
Eu preciso que você seja também
Não meu
Mas em mim
Não desfaça
        Faça
Ser som, ser música, ser gosto.
Ser seu
Ser seu beijo, com gosto de música.
                                               - Eu te disse isso.


"Não me deixe só
Tenho desejos maiores
Eu quero beijos intermináveis
Até que os olhos mudem de cor

Não me deixe só
Que o meu destino é raro
Eu não preciso que seja caro
Quero gosto sincero do amor"
(Não me deixe só - Vanessa da Mata)



quinta-feira, 29 de abril de 2010 | By: ~* Manu Grecco

E porque somos iguais, é bom.

"E no meio de tanta gente eu encontrei você

Entre tanta gente chata sem nenhuma graça, você veio
E eu que pensava que não ia me apaixonar
Nunca mais na vida."
(Marisa Monte - Não vá embora)
 
 
 
"Eu já sei o que meus olhos vão querer
Quando eu te encontrar
Impedidos de te ver
Vão querer chorar
Um riso incontido
Perdido em algum lugar
Felicidade que transborda
Parece não querer parar
Não quer parar
Não vai parar

Eu já sei o que meus lábios vão querer
Quando eu te encontrar
Molhados de prazer
Vão querer beijar
E o que na vida não se cansa
De se apresentar
Por ser lugar comum
Deixamos de extravazar, de demonstrar

Nunca me disseram o que devo fazer
Quando a saudade acorda
A beleza que faz sofrer
Nunca me disseram como devo proceder
Chorar, beijar, te abraçar, é isso que quero fazer
É isso que quero dizer

Eu já sei o que meus braços vão querer
Quando eu te encontrar
Na forma de um "C"
Vão te abraçar
Um abraço apertado
Pra você não escapar
Se você foge me faz crer
Que o mundo pode acabar, vai acabar"

(Biquini Cavadão - Quando eu te encontrar)



"E quanta força fica presa nessa mão
Quando dá vontade de te abraçar
E nada de você por perto
O certo é que eu não posso mais ficar
Escondendo um puro sentimento
Com medo do que seja venenoso
Mas saiba que isso tudo é um estado
Estado de estar apaixonado de novo."

(Alma D'Jem - Apaixonado de novo)



Eu espero que você chegue, como quando pessoas esperam o sol num lugar que faz muito frio. Como pessoas solitárias esperam a chegada do amor. Espero como o mais esperado dos filmes do cinema americano, e como em outros vários exemplos de espera, espera e espera.
Mas eu sei que pelo menos um dia, você vem.
E também sei, que se aproxima rápido.
Corre, vem logo!