domingo, 17 de outubro de 2010 | By: ~* Manu Grecco

[in]previsível

Dos segredos que eu guardava
Esse seu, era o mais sincero.
Como todos que guardam tralhas,
Alguns segredos eram mentira
Mas eram meus, e segredos.

Ainda havia tanta coisa pra ser dita
Ainda havia tanto, tantas, tudo.
Não sinta jamais o que eu senti
Não perca jamais o que eu perdí.
Ser pego pela mão
Acreditar estar seguro
Voar incrivelmente alto
Viajar incrivelmente longe
Passos não andariam esse caminho
E  ser solta.

Sentir o vento contra você
Sendo arremessada pela gravidade contra o chão.
Sem mais o que fazer
Esperar o sim, não vou.
Chega de se(s) e talvez(es)
De mim não espere mais nada.
Mas de mim, não espere o não.



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