quinta-feira, 26 de agosto de 2010 | By: ~* Manu Grecco

Não, não não não, não..

Com a tranquilidade do acontecimento
Beija-me como nunca fui beijada por ninguém.
Anestesia para que não sinta,
Não sinta para que não passe.

Passar é relativo, concreto e verbo.
Qualidade que todo sentimento se afasta,
Exceto aquele que não convém estar.
E o que deve passar, há de passar.

Mas não esse!

Abro minha mão, abra a sua também.
Faça do que é lido, real.
Sinta que meu toque em suas mãos
Pode ser um pouco mais quente.
Ainda que cedo, imaginação.
Tarde, realidade.
Palavra certa que percorre desde que amo: ESPERA.
E cá estou.

E dessa história, passo de narradora onisciente para uma protagonista sob controle.
Das mãos quentes, mas ainda desconhecidas controlam-me.
Ou as conheço?
Sei que sim.
Nome não pode ser dito, ou já pode?
Gostar agora faz sentido, ou não?
Entregue estou, e bem.
Entregue ficarei.
Amém.

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